sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O papel da internet na campanha dos presidenciáveis

Por Letícia Paiva

A internet foi o principal palco dessas eleições. Lógico que os segundos televisivos continuaram sendo preciosos, mas as redes sociais influenciaram de tal forma os resultados no primeiro turno que mereceu uma atenção especial dos candidatos na segunda etapa.

Nos quatro dias anteriores as eleições do primeiro turno, o Twitter chegou a gerar mais de 20 mil mensagens por hora com menções aos quatro principais candidatos. Isso gerou uma nova maneira de fazer campanha, para um novo eleitor: o leitor digital. Que questiona e expõe suas opiniões via internet. Esses usuários produziram conteúdo, reproduziram, interagiram e mobilizaram usuários em diversas mídias sociais, principalmente no Twitter.

Marina Silva, a grande surpresa do primeiro turno, foi a que mais conseguiu mobilizar espontaneamente seus seguidores, tendo mobilizado quase o dobro do que Dilma (PT) e Serra (PSDB). E isso demonstra que apesar de ter apenas 1 minuto na televisão a candidata soube utilizar muito bem das redes sociais.

E o e daí de hoje vai para discutir sobre isso: as redes sociais mostraram sua força nessa campanha eleitoral, e eis que esse pode ser interpretado como mais um aviso dos eleitores, que não querem mais ser passivos na construção de uma nova sociedade. O eleitor digital apresenta-se como questionador, participativo e achou na internet o veículo ideal para satisfazer essa necessidade. É bom que não apenas os candidatos, mas os governantes em geral atender a essa necessidade dessa sociedade digital.

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